Todos esperam que as mães façam tudo: tenham bons ordenados, criem super filhos, sejam excelentes esposas, mantenham uma casa perfeita, façam voluntariado, e que ainda conservem uma aparência bela e jovem. O livro "10 Hábitos das Mães Felizes" (“Ten Habits of Happy Mothers: Reclaiming our Passion, Purpose and Sanity”) é para as mães que mesmo fazendo o seu melhor, sempre tem a sensação de que nunca conseguem agradar a todos.
Baseado na prática clínica e pessoal de Meg Meeker, uma das mais respeitadas pediatras dos EUA, e dividido em 10 princípios fundamentais. Os 10 Hábitos das Mães Felizes, já à venda em todo o país, fornece ensinamentos valiosos sobre como encontrar a felicidade que a pediatra foca em todo livro.
Vamos aos 10 hábitos de uma mãe feliz:
1 – Tenha a noção do seu valor como mãe.
É importante reconhecer o seu papel de mãe, dona de casa, profissional e tantos outros papéis que a mulher desempenha nos dias de hoje. Esteja o mais presente possível na vida dos seus filhos e valorize os seus dons e a sua vocação. Assim você será mais feliz.
“Você não é um fracasso. Mas se sente assim. E estou confiante no que digo porque, como pediatra, meu trabalho é ver você e manter seus filhos saudáveis. E quando eu observo, eu vejo crianças que amam a sua mãe. Eu vejo como os seus filhos olham para você, seguram sua mão. E eu vejo você semelhante à forma como eles a veem: como uma mulher importante, amada e estimada”, diz Meg.
2 – Encontre as amizades certas.
“A verdade é que, quando alguma coisa precisa ser cortada das nossas demandas diárias, amigos são os primeiros que vão. Algumas vezes, parece que a amizade é dispensável, desnecessária. (…) Amigos são uma necessidade.”
3 – Dê o valor devido ao dinheiro.
Nem sempre é fácil equilibrar o orçamento familiar. Sempre achamos que nossos filhos precisam de mais brinquedos, mais roupas, mais sapatos... Se o seu orçamento do mês for limitado, procure novas soluções, recrie peças, organize os brinquedos e verá que ele não precisa de tantos, faça trocas, venda.
A autora cita: “A parte complicada de ser mãe é que dar presentes é bom e natural, mas nós esquecemos de dar o que realmente importa para os nossos filhos (o nosso tempo, atenção e afeto) e gastamos energia pagando por coisas para eles. (…) Se acreditarmos que o dinheiro é parte da vida, mas não a força motriz que nos torna felizes ou infelizes, se nós tomarmos medidas ousadas, veremos que o contentamento verdadeiro nunca tem um preço.”
4 – Arranje tempo para estar sozinha.
Essa é uma tarefa muito difícil. Quando nascem os filhos, é praticamente impossível arrumar algum momento só nosso, até para ir ao banheiro sempre temos companhia.
“A verdade é: nós precisamos de solidão. Da mesma maneira que não podemos sobreviver sem amigos, comunidade e família, também precisamos de um tempo saudável de equilíbrio para nos recarregarmos fisicamente, mentalmente, emocionalmente e espiritualmente”.
5 – Acreditar em nós e nos outros.
Acima de tudo, o mais importante é acreditar em si própria. Acreditar em nós é importante em todos os domínios do nosso caráter porque se for mãe, esse equilíbrio é imprescindível para uma vida feliz. Fortifique os laços de confiança com os que a rodeiam, seja os seus filhos, marido, amigos ou colegas de trabalho.
“Nós temos de colocar nossa fé em alguém porque somos incapazes de controlar a vida. Não podemos proteger as pessoas que amamos por simples vontade. Nos sentimos impotentes, porque somos.”
6 – Liberte-se dos medos.
Nos dias de hoje é muito complicado, mas não devemos nos tornar neuróticas e acabar passando insegurança para nossos filhos.
“Nós estamos nos preocupando mais do que no passado e, o mais importante, essa preocupação está nos esmagando. (…) Muitas neuroses são genuínas e baseadas em fatos, mas alguns de nossos medos não são bem fundados. Eu vejo muitas mães preocupadas com o sucesso de seus filhos quando eles já são bem-sucedidos. Elas se preocupam se eles estão magros, quando já estão. (…) A vida é muito curta. Temos muita vida para viver, apesar de todas as coisas ruins ao redor. Há muito mais coisas boas do que más e muito menos para se preocupar do que pensamos.”
7 – Descubra formas simples de viver.
Não adianta viver sempre se cobrando, querendo sempre algo que as vezes é inalcançável e que no final nem vale a pena.
“Viver simples significa viver mais. Isso não quer dizer abrir mão de coisas em nossas vidas que queremos e nos tornarmos mulheres com foco singular. Significa estabelecer prioridades”, diz Meg.
8 – Dê e receba amor saudavelmente.
Confesso que depois do segundo filho eu mudei radicalmente, passei a ser mais compreensiva, amorosa sempre me colocar no lugar dos outros, é claro que continuo sendo mulher e tenho meus dias de TPM.
“Se estamos constantemente criticando nosso companheiro ou nossos filhos, criamos barreiras para nós mesmas. Reclamações não levam a nenhum lugar bom. Ao contrário, joga a relação para baixo. (…) As mães podem ser muito mais felizes se aprenderem a ignorar falhas de caráter, atitudes mal-humoradas, birras e focar na bondade de quem amam. Isso não significa que somos cegas. Mas que estamos dispostas a ver as falhas e fragilidades dos nossos entes queridos, mas apreciá-los e amá-los de qualquer maneira.”
9 – Seja dona da sua vida.
Visto de fora, sermos donas da nossa vida parece simples, mas quando decidimos assumir a responsabilidade de escutar o nosso interior e fazer aquilo que julgamos ser correto, independentemente do que o mundo ao redor diga, a ousadia ganha um novo significado. Tomar decisões em relação aos filhos é o mais difícil, na maior parte dos casos. Procurar razões e argumentos pode muitas vezes ajudar os seus filhos a compreender o seu ponto de vista e assim educando-os ao mesmo tempo.
“Cada uma de nós, mães, competimos com outras mães de alguma forma. (…) E muitas de nós nunca vão admitir que fazem isso. Competir com outras mães nos trazem três coisas: acende o ciúme, nos mantém em um estado constante de inquietação com nós mesmas e transforma nossos relacionamentos.” diz Meg.
10 – Manter a esperança e os sonhos.
A vida real do ser humano consiste em ser feliz, principalmente por estar sempre na esperança de sê-lo muito em breve. Ao cultivar estes sentimentos e aspirações positivas, você também os transmiti aos seus filhos e assim os ensina a serem felizes.
“A vida não pode ser sustentada sem esperança. A esperança demanda que acreditemos em duas coisas: no futuro – mesmo que ele seja breve – e na possibilidade de bons acontecimentos. Quando temos esperança, temos a convicção de que nossa vida vai ficar melhor do que é hoje. Melhoria, alegria, cura ou algo maior vão acontecer em breve”, diz Meg. E, quando temos filhos, é essa confiança em mundo melhor que devemos ter, não é mesmo?
E então mamães! Vamos tentar aplicar esses 10 hábitos nas nossas vidas? Eu sei que na teoria é tudo lindo e maravilhoso, mas não custa tentar, afinal, Mãe Feliz = Filhos Felizes! ;)
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